Como Encontrar o Ponto Comercial Ideal para o Seu Negócio Pet

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Escrito por
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rancisco Maraschim Zancan

5 de mai. de 2025

Como Escolher o Ponto Comercial Ideal para Seu Negócio Pet e Crescer com Segurança


O setor pet no Brasil está em expansão — e a localização certa é o que define quem lidera ou fica para trás

O mercado pet brasileiro vive um crescimento consistente. Em 2023, movimentou mais de R$ 60 bilhões, segundo o Instituto Pet Brasil — e segue expandindo com força em 2024 e projeções positivas para 2025. São milhões de tutores investindo em cuidados, alimentação, bem-estar e serviços especializados para seus animais de estimação.

Nesse cenário, abrir um pet shop, clínica veterinária ou espaço de banho e tosa pode ser um excelente negócio — desde que você esteja no lugar certo.

A localização do ponto comercial é, hoje, um dos maiores fatores de sucesso para negócios pet. Ela afeta diretamente o fluxo de clientes, o posicionamento da marca, o valor percebido dos serviços e até os custos operacionais.

Por isso, reunimos neste guia tudo o que você precisa saber para encontrar o ponto comercial ideal para seu pet shop ou negócio no setor pet — com inteligência, dados e visão estratégica.

1. Entenda o seu público-alvo: quem são os tutores da região?

Antes de sair procurando imóveis, você precisa conhecer profundamente quem são os clientes que deseja atender.

Comece com perguntas estratégicas:

  • Qual é a faixa de renda média dos moradores da região?

  • Existem condomínios residenciais com muitos animais de estimação?

  • O bairro tem mais casas ou apartamentos?

  • O estilo de vida da região favorece passeios com cães, cuidados estéticos, alimentação premium ou serviços acessíveis?

  • Qual é o perfil: famílias com crianças, casais jovens, idosos com pets?

Essa análise vai direcionar o tipo de ponto comercial ideal, os produtos e serviços a oferecer e até o nível de preço praticado.

Por exemplo:

  • Regiões de classe A e B valorizam clínicas veterinárias especializadas, alimentação natural, estética animal premium e atendimento diferenciado.

  • Regiões de classe C e D preferem conveniência, preços acessíveis, combos promocionais e praticidade no dia a dia.

👉 Dica de ouro: mapas de consumo e densidade animal podem ser consultados com plataformas como o Space Data, que facilitam esse diagnóstico.

2. Estude a concorrência com atenção e inteligência

A concorrência direta e indireta diz muito sobre o potencial do local. Veja o que observar:

Concorrência direta:

  • Quantos pet shops, clínicas ou banhos e tosa existem no bairro?

  • Como se posicionam? (Populares, premium, focados em conveniência, emergenciais ou estética?)

  • Estão próximos de vias movimentadas ou em zonas residenciais?

Concorrência indireta:

  • mercados ou drogarias vendendo produtos pet?

  • Existem apps com forte presença na região?

  • Alguma rede está em expansão ali?

Saber disso evita abrir o seu negócio em uma região saturada, ou pior: escolher uma rua com pouco fluxo para o seu público-alvo.

Mas também permite identificar lacunas de mercado. Por exemplo:

  • Um bairro com muitos cães e apenas um banho e tosa básico → oportunidade para oferecer estética premium ou entrega domiciliar.

  • Um bairro com clínicas e pet shops, mas sem loja especializada em gatos → nicho para explorar.

3. Localização estratégica: onde seu pet shop deve estar?

A localização deve ser pensada com base em fluxo de pessoas, densidade pet e conveniência. Os melhores locais para negócios pet geralmente compartilham algumas características:

Locais mais indicados para negócios pet:

  • Áreas residenciais densas, onde os tutores moram com seus pets;

  • Entornos de praças, parques ou ciclovias, que têm alta circulação de cães em passeios;

  • Centros comerciais ou galerias de bairro, com tráfego regular de clientes;

Ruas com estacionamento fácil ou próximas a corredores de ônibus e metrô.

Importância da visibilidade:

Negócios pet se beneficiam muito de fachadas visíveis, vitrines que chamam atenção e fluxo a pé. Uma vitrine com estética chamativa e simpática pode atrair até quem não tinha intenção de comprar — o famoso “efeito fofura”.

Além disso, bairros pet friendly, como certas zonas de São Paulo, Curitiba, Porto Alegre ou Campinas, têm regulamentações mais abertas e clientela mais exigente — e fiel.

4. Avalie espaço e infraestrutura com base no modelo de negócio

Nem todo imóvel serve para qualquer tipo de negócio pet. Cada modelo exige estrutura mínima específica:

Para pet shop:

  • Área para exposição e estoque de produtos;

  • Balcão de atendimento e checkout;

  • Espaço para pequenos serviços ou consultoria.

Para banho e tosa:

  • Sistema hidráulico reforçado;

  • Boa ventilação;

  • Drenagem eficiente;

  • Espaço separado para cães grandes e pequenos.

Para clínica veterinária:

  • Salas independentes para consultório, exames e internação;

  • Normas da vigilância sanitária (ex. separação de medicamentos);

  • Licenciamento específico para ambiente de saúde animal.

💡 Sempre verifique a viabilidade técnica do ponto antes de fechar contrato. Reformas estruturais podem custar caro e atrasar a inauguração.

5. Fique de olho no futuro da região

Um erro comum é olhar apenas o presente do bairro. Mas um bom ponto hoje pode se tornar excelente (ou um problema) daqui a 2 ou 3 anos.

Pergunte-se:

  • novos condomínios residenciais sendo entregues na região?

  • O bairro está ganhando investimentos públicos, como parques, escolas ou terminais?

  • Há previsão de novas linhas de ônibus ou metrô?

Se a resposta for sim, o fluxo tende a aumentar — e com ele o potencial de faturamento. O Space Data conta com uma ferramenta exclusiva para ajudar emrpeendedores nessa tarefa, além dos diversoso indicadores que permitem identificar tendências de crescimento ou decrescimento da região, é possível obervar as perspectivas futuras a respeito de qualquer ponto no mapa, usando o Space IA!

6. Regras, licenças e permissões: o que é permitido naquele ponto?

O setor pet tem especificidades legais. Antes de instalar qualquer atividade, verifique:

  • A zona urbana permite funcionamento de clínica veterinária ou banho e tosa?

  • É permitido o uso de medicamentos no local?

  • A Vigilância Sanitária exige algum laudo específico?

  • É necessário alvará especial?

Negócios pet lidam com animais, ruídos, produtos químicos e medicamentos — e tudo isso precisa estar em conformidade com a legislação local.

Negligenciar essa etapa pode gerar multas, embargo do imóvel ou ações judiciais.

7. Analise os custos com estratégia

Nem todo aluguel barato é uma boa escolha. E nem todo aluguel caro é ruim.

Pense sempre no custo-benefício da localização, e não apenas no valor absoluto.

Fatores a considerar:

  • Taxas extras (IPTU, condomínio, fundo de promoção);

  • Necessidade de obras e reformas;

  • Custos com adaptações sanitárias;

  • Fluxo potencial de clientes (quanto mais fluxo, maior a chance de retorno rápido).

Use projeções financeiras realistas: quanto você precisa faturar por mês para esse ponto ser sustentável? E quanto tempo levará para atingir esse volume?

8. Use inteligência de localização para tomar decisões com segurança

Escolher um ponto comercial para negócio pet não é mais um jogo de sorte.

Hoje, existem ferramentas tecnológicas de geomarketing que facilitam esse processo com base em dados reais — e não apenas em intuição.

Com plataformas como o Space Data, você pode:

✅ Mapear bairros com alta densidade pet;
✅ Avaliar concorrência direta por quarteirão;
✅ Medir fluxo de pessoas, renda média e perfil sociodemográfico;
✅ Identificar zonas com potencial de crescimento;
✅ Usar IA para receber recomendações automáticas de melhores pontos comerciais.

Isso reduz o risco e acelera a expansão de forma estruturada e escalável.


Conclusão: ponto ideal para pet shop é onde há vida animal e fluxo humano

O setor pet é apaixonante — mas também competitivo.

Para se destacar, você precisa mais do que bons produtos ou serviços: precisa estar presente no lugar certo, com o público certo, no momento certo.

Escolher o ponto comercial ideal não é tarefa trivial, mas com os dados certos e uma leitura estratégica do território, essa decisão se torna mais simples — e muito mais segura.

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