Qual a importância do indicador de renda no geomarketing, e como ter a renda mais atualizada para suas análises?
Quando falamos em análise de mercado, escolha de ponto comercial ou expansão de negócios, um fator segue essencial: a renda da população local.
Saber quanto as pessoas ganham — e como isso evolui ao longo do tempo — é uma das formas mais eficientes de prever consumo, evitar riscos e maximizar o retorno de cada unidade. Mas nem sempre os dados disponíveis são atualizados ou fáceis de interpretar.
A boa notícia? Agora é possível ter acesso ao retrato mais atual da renda no Brasil, já ajustado para 2025 segundo a inflação (IPCA). E o Space Data foi a primeira a disponibilizar esse dado oficialmente dentro de uma plataforma de geomarketing.
Agora, vamos entender melhor sobre o uso desse indicador de renda e a sua relevância:
Por que a renda é um dos indicadores mais importantes do geomarketing?
Se é a primeira vez que você tem contato com o termo Geomarketing, essa prática contempla o uso de dados geográficos para tomar decisões estratégicas de negócio, principalmente voltadas para localização! Isso inclui entender onde estão seus clientes, quais regiões têm maior potencial para abertura de novas lojas e empreendimentos. Com o apoio de plataformas como o Space Data, o geomarketing se tornou mais acessível e rápido — mesmo para quem não é especialista em mapas ou estatísticas.
Contudo, mesmo quem nunca ouviu falar de geomarketing já sabe na prática: abrir uma loja em uma região de alto poder aquisitivo não é o mesmo que abrir em uma área mais popular. Mas o que talvez você ainda não saiba é que existem ferramentas para visualizar isso com clareza, direto no mapa.
🔍 A renda da população ajuda a entender:
Qual o potencial de consumo daquela região;
Que tipo de produto ou serviço tem mais chance de funcionar;
Onde seu negócio pode ter um ticket médio mais alto;
E onde é preciso ajustar preço ou estratégia para vender mais.
Como esse cálculo é realizado para chegar até a renda mais exata de um local?
Essa nova atualização do Space Data traz os dados mais confiáveis e recentes disponíveis no Brasil — e não apenas brutos.
Veja como é feito:
1️⃣ Coletamos os dados originais do IBGE dos Censos de 2010 e 2022, com detalhamento da renda dos responsáveis por domicílio.
2️⃣ Aplicamos o reajuste pela inflação (IPCA acumulado), para comparar valores reais em moeda atual — ou seja, o quanto essa renda equivale em 2025.
3️⃣ Construímos uma escala nacional dividida em 10 faixas de renda (decil), permitindo comparar cidades e bairros com mais clareza.
4️⃣ Criamos um mapa interativo com nova paleta de cores, ícones e legendas atualizadas, para que qualquer pessoa — mesmo sem conhecimento técnico — consiga interpretar os dados com facilidade.
5️⃣ Adicionamos o cálculo de evolução da renda entre os dois censos, para você entender não só a renda atual, mas a tendência de crescimento ou queda em cada lugar.
Como interpretar a escala de renda no mapa?
A escala de decil (classificação por décimos, de 10% e, 10%) organiza os dados de renda em 10 faixas — do 1º decil (renda mais baixa) ao 10º decil (renda mais alta). Isso permite comparar qualquer bairro do Brasil em relação aos demais, não apenas dentro da mesma cidade.

Por exemplo, um bairro que está no 9º decil está entre os 20% mais ricos do país, independentemente do estado ou cidade em que ele se localiza. Isso padroniza a leitura e evita distorções entre cidades de tamanhos e realidades distintas.
Resultado? A renda mais atualizada e visualmente compreensível do mercado.
A Space Hunters foi a primeira empresa no Brasil a incorporar os dados oficiais do Censo 2022 ajustados para 2025 em uma plataforma de geomarketing.
Exemplos práticos: Porto Alegre e Recife
Veja abaixo como o indicador de renda se comporta em duas capitais brasileiras muito diferentes:
Porto Alegre
Na imagem abaixo, você vê uma cidade com grande variação de renda entre bairros próximos. Enquanto regiões como Moinhos de Vento, Bela Vista e Petrópolis têm renda média elevada (tons azuis e roxos), outras áreas logo ao lado já apresentam faixas mais baixas (tons vermelhos e laranjas). Essa leitura permite entender não só onde investir, mas também como adaptar sua comunicação e seus preços.

📷 (Imagens: Indicador de Renda 2025 no Space Data — Porto Alegre)
Recife
Já em Recife, temos um padrão de renda mais fragmentado e desigual. Regiões como Boa Viagem e Jaqueira apresentam maiores rendimentos, enquanto áreas do entorno, inclusive perto de corredores de fluxo, possuem renda média inferior. Isso mostra como um mesmo eixo urbano pode ter públicos bem distintos, exigindo estratégias localizadas.

📷 (Imagens: Indicador de Renda 2025 no Space Data — Recife)
Casos de Crescimento e Decrescimento de Renda:
Além de compreender a renda média atual na cidade, outro fator é essencial para análises mais profundas e estratégicas: a evolução da renda ao longo do tempo.
Afinal, não basta saber quanto uma região ganha hoje. É preciso entender se esse valor está crescendo ou caindo — pois isso revela transformações econômicas e sociais silenciosas, que podem antecipar boas oportunidades (ou sinalizar riscos escondidos).
Cidades e bairros com crescimento real de renda tendem a atrair mais investimentos, novos serviços, melhorias urbanas e consumidores com maior poder de compra. Já regiões que perdem renda ao longo dos anos, mesmo que ainda mantenham um bom valor médio, podem estar passando por processos de estagnação, migração de público ou perda de atratividade.
Vamos explorar dois casos reais de Campinas/SP e entender como esse dado pode transformar a forma de enxergar uma cidade:
Jardim Santa Mônica: crescimento real de +27%

📷 (Imagens: Indicador de Evolução da Renda 2025 no Space Data — Campinas)
Nesta área com predomínio da classe D, os dados mostram uma evolução consistente na renda média. Em 2010, a renda média representava meros R$ 807 reais, que ajustados a valor presente (2025) significavam R$ 1.870. Em 2022, subiu esse número subiu nominalmente segundo o Censo 2022 para R$ 2.100, o que também ajustado à inflação para 2025 representa R$ 2.380;
Comparando os dois valores, é um crescimento real de +27% já considerando a inflação.
Mesmo em um bairro de menor renda, o crescimento chama atenção: ele indica que a região está se transformando, seja por políticas públicas, infraestrutura, acesso a empregos ou novos investimentos no entorno. Esse tipo de dado é ouro para negócios que buscam entrar antes da valorização plena, aproveitando a alta densidade populacional e o aumento do poder de compra local para criar uma operação lucrativa a médio prazo.
Nova Campinas: queda real de -21%

📷 (Imagens: Indicador de Evolução da Renda 2025 no Space Data — Campinas)
Nova Campinas é historicamente um dos bairros mais nobres e valorizados de Campinas. O mapa mostra que a região ainda mantém renda média elevada e domínio da classe A2, com R$ 9.520 mensais.
No entanto, a análise histórica revela um possível alerta. Em 2010, a renda média representava nominalmente R$ 5.170, que ajustada à inflação até 2025 significa a valor presente R$ 12.000.
Notamos que o crescimento da renda nominal até aconteceu, indo de R$ 5.170 (2010) para R$ 8.400 (2022). Porém, ao comparam os valores ajustados à inflação, notamos que o valor atual de 2025 representa uma renda média de R$ 9.520, menor que os 12 mil que seriam se a renda tivesse acompanhado a inflação.
Comparando os dois valores, é uma queda real de - 21% já considerando a inflação.
Apesar de continuar sendo uma zona de alto padrão, a queda no poder de compra real ao longo de 12 anos pode indicar estagnação ou esgotamento de mercado. Isso não significa que não seja um bom lugar para atuar — mas sim que os modelos de negócio devem ser mais seletivos, pois pode haver menos espaço para crescimento e maior concorrência.
Como a Renda Revela o Tipo de Consumo em Cada Bairro (Com Ajuda da Pirâmide de Maslow)
Além de indicar o quanto uma região pode consumir, a renda também revela em que estágio da vida econômica e social está o público daquele local.
E aqui entra uma ferramenta clássica da psicologia — a Pirâmide de Maslow, que nos ajuda a entender as motivações por trás do consumo.

Segundo essa teoria, as pessoas atendem suas necessidades em camadas:
Básicas (alimentação, segurança, moradia);
Sociais e emocionais (autoestima, pertencimento);
Autorrealização (bem-estar, experiências, propósito).
🔍 Quando aplicamos isso ao mercado, fica claro:
Em regiões com renda baixa, o consumo está focado nas necessidades básicas. Negócios que oferecem preço acessível, conveniência e produtos essenciais tendem a funcionar melhor.
Já em bairros de renda alta ou crescente, o consumidor busca conforto, diferenciação e propósito — produtos e serviços que tocam camadas mais altas da pirâmide.
Por isso, não basta saber se um bairro é “rico” ou “pobre”. É preciso entender o estágio de maturidade econômica e social daquela população — e isso só fica claro quando analisamos a renda real e sua evolução ao longo do tempo.
💡 O novo indicador de renda do Space Data, ajustado para 2025 e comparado entre censos, permite fazer exatamente isso.
O que mais você pode descobrir com o Space Data?
O indicador de renda é só o começo.
O Space Data é a plataforma de inteligência territorial desenvolvida pela Space Hunters para transformar dados urbanos em decisões de negócio mais rápidas, seguras e estratégicas. Com poucos cliques, você consegue analisar não apenas a renda da população, mas também:
🔍 População e densidade – Saiba onde estão as pessoas e como o adensamento impacta seu ponto comercial.
🏘 Perfil de moradia e classes sociais – Entenda o padrão de ocupação e o tipo de público predominante em cada rua.
📊 Tendências de crescimento urbano – Descubra áreas que estão se valorizando antes da concorrência, com base na morfologia da cidade.
🧭 Fluxo e acessibilidade urbana – Análise a tendência de fluxo e a atratividade das ruas com o Space Movimentos.
📌 Mapeamento de concorrentes e polos geradores de fluxo – Veja onde estão as marcas que já atuam na região e identifique pontos estratégicos como shoppings, terminais, universidades e hospitais.
🧠 Inteligência Artificial integrada – Explore ainda mais o espaço urbano, cruze dados e receba sugestões em linguagem natural com a Space AI.
📍 Gestão de Zonas, análise de rede e comparação entre pontos – Para quem busca evitar canibalização e entender o desempenho territorial da sua marca.
Tudo isso com uma interface amigável, mapas interativos e acesso ilimitado para você testar cenários, avaliar riscos e tomar decisões mais inteligentes sobre onde estar e como crescer.